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José dos Santos Souza

Permanente


Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (1991), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1998) e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2005), com estágio de pós-doutoramento pela Faculdade de Educação da UNICAMP (2013 – 2014). Atualmente é professor associado IV de Economia Política da Educação e de Política Educacional do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde atua como docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEDUC/UFRRJ), coordena o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Educacional (CEGEd), e atua no quadro docente de cursos de licenciatura. É Líder do Grupo de Pesquisas Sobre Trabalho, Política e Sociedade (GTPS/UFRRJ); é editor da Revista Trabalho, Política e Sociedade; é membro da Rede Universitas-BR; é membro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPEd), da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) e da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e em Gestão de Sistemas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Estado e Políticas Públicas; Gestão Educacional; Trabalho, Educação e Políticas Públicas; Educação Profissional e Tecnológica.

LINHA DE PESQUISA

  • Linha 2: Desigualdades Sociais e Políticas Educacionais.

GRUPO DE PESQUISA

  • Grupo de Pesquisa Sobre Trabalho, Política e Sociedade – GTPS

Coordenação: José dos Santos Souza

O GTPS é um grupo de pesquisas do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEDUC), vinculado ao Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ que congrega docentes, alunos de graduação e de pós-graduação – internos e externos à instituição – que investigam as formas contemporâneas de organização do trabalho e gestão da produção, as relações sociais de produção, as formas de organização e ação coletiva dos trabalhadores; a história social do trabalho; a relação entre trabalho, educação e políticas públicas. A categoria “Trabalho” é o elemento aglutinador das diferentes atividades de pesquisa do GTPS. Sua missão é oferecer a pesquisadores de diversas áreas de conhecimento um ambiente profícuo para a articulação de reflexões e produções de conhecimento sobre o trabalho, não só na sua dimensão econômica, mas sociológica, política e cultural. Além de atividades de pesquisa articuladas ao ensino e a atividades de extensão universitária, o GTPS atua também na formação de novos pesquisadores por meio de orientação de bolsistas de iniciação científica do PIBIC/CNPQ, da FAPERJ e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UFRRJ (PROIC); orientação de mestrandos e doutorandos que desenvolvem estudos vinculados a suas linhas de pesquisa.

Site do Grupo de Pesquisa: http://trabalhopoliticaesociedade.blogspot.com

Youtube: https://youtube.com/channel/UCSRM1jrLEFOrsq26kpuCxvg

PROJETOS DE PESQUISA

  • Novos modelos de gestão de sistemas públicos de ensino e precariedade do trabalho docente: um estudo sobre o impacto do modelo gerencial na dinâmica do trabalho escolar (Fase 2)

Período: (2019 – Atual)

Em decorrência da reação burguesa em busca de recomposição de suas bases de acumulação de capital corroídas pela crise do modelo de desenvolvimento fordista, desde os anos 1970, foram desencadeadas mudanças significativas na gestão do trabalho e da produção e nos mecanismos de mediação do conflito de classes. Embora com características próprias de um país dependente, o Brasil se insere nesse contexto promovendo ampla reestruturação produtiva, bem como promovendo ampla reforma do Estado, combinando a reconfiguração dos mecanismos de mediação do conflito de classes com a implantação de um renovado modelo gerencial de administração pública, pautado na competitividade e na racionalização recursos materiais e humanos como critério de qualidade para o serviço público. No bojo dessa reforma, destacam-se a racionalização e a flexibilização do trabalho e da produção; a instituição do contrato temporário de trabalho, a terceirização e o trabalho voluntário; a desregulamentação de direitos dos servidores públicos; as parcerias entre o setor público e privado na implementação de serviços públicos. Neste contexto, os critérios de qualidade e de produtividade do serviço público passam a ser referenciados pelas leis de mercado, sob o argumento de que tais leis são a solução eficaz no combate a má aplicação de recursos públicos. A administração escolar, neste contexto, não foge à regra. Mudanças substantivas vêm sendo promovidas pelos governos para garantir a qualidade e a produtividade do trabalho escolar, tendo no novo modelo gerencial sua referência para implementação de estratégias de controle de resultados e de racionalização de recursos humanos e materiais, impondo uma nova realidade à gestão do trabalho e da produção escolar, o que merece uma análise mais aprofundada. Neste sentido, esta pesquisa estabelece como objeto de estudo o impacto dessas mudanças na gestão do trabalho e da produção escolar e toma como referência empírica o novo modelo de gestão educacional implementado por inúmeros governos estaduais e governo federal. Seu objetivo é verificar a existência de relação entre a implantação do novo modelo gerencial na gestão do trabalho escolar e a intensificação da precariedade do trabalho em sistemas públicos de ensino. Trata-se de uma pesquisa básica, de análise qualitativa, de caráter explicativo, que se insere na categoria de pesquisa de tipo documental. Para coleta de dados, utiliza-se de revisão de literatura e de análise de fontes bibliográficas primárias e secundárias. Espera-se com este estudo construir um quadro de referências explicativas do impacto do novo modelo de gestão educacional nas condições do trabalho escolar e, consequentemente, na qualidade da educação básica.

Palavras-Chave: Políticas Publicas em Educação; Reformas Gerenciais; Gerencialismo; Trabalho Precário; Trabalho Docente.

  • Tendências em Construção no Processo de Implantação e Desenvolvimento dos Cursos Superiores de Tecnologia no Brasil.

Período: (2018 – Atual)

A mais recente reestruturação produtiva e a reforma do Estado consistem na materialidade da recomposição burguesa frente à crise orgânica do capital. Neste contexto, desencadeiam-se mudanças na política pública de formação humana que se caracterizam pelo enxugamento e flexibilização do trabalho educativo para formar trabalhadores de novo tipo, na perspectiva da produção enxuta. Os Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs) são originários destas mudanças. Nesta proposta de investigação pretendemos explicitar a natureza dos CSTs no Brasil a partir da compreensão das tendências em construção em seu processo de implantação e desenvolvimento, tomando como referência a divisão do trabalho educacional na Educação Superior do país. Com base em fontes primárias e secundárias, partimos da hipótese de que existe estreita relação entre estratégias de combate ao desemprego e reformas na política de educação profissional e tecnológica do país. A nosso ver, esta relação é mais explicativa da implantação dos CSTs do que o discurso de que estes oferecem formação mais focada e especializada. Para além de formar tecnólogos, estes cursos exercem papel importante na preparação de trabalha dores para encarar com naturalidade a instabilidade e vulnerabilidade do mercado de trabalho.

Palavras-Chave: Trabalho e Educação; Educação Profissional e Tecnológica; Ensino Superior de Tecnologia; Formação de Tecnólogos.

  • Políticas, Gestão e Direito à Educação Superior II: novos modos de regulação e tendências em construção.

Período: (2018 – Atual)

O Brasil vive uma complexa conjuntura econômica, política e sanitária. Do ponto de vista econômico temos uma crise capitalista mundial, uma crise orgânica e geral do capitalismo, cujo marco foi o ano de 2008: 1) Os impactos dessa crise manifestam-se de forma diferenciada em termos geográficos e temporais; 2) mas é inegável que, no último período, impactou com força o centro do sistema e sua periferia, produzindo estruturais e perversas desigualdades, o que incluiu nosso país. Ressalte-se que, no Brasil, foram abaladas as bases sociais da própria reprodução política cujo destaque foi o golpe midiático-jurídico-parlamentar que resultou no impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, que veio a ser substituída pelo vice-presidente Michel Temer por decisão do Congresso Nacional; 3) O governo Temer criou as condições para um novo período de acumulação do capital, com ataques reiterados ao trabalho vivo, materializados em legislação aprovada no Congresso Nacional. Em seguimento, um conjunto de fatores (a operação Lava Jato, a grande mídia, “acordos” internacionais com suporte logístico à campanha eleitoral, apoio político e financeiro das classes dominantes e a própria insatisfação de segmentos da população abrem espaço para uma vitória político-eleitoral dos setores mais conservadores da vida política nacional, de modo que, em 2018, é eleito um candidato representante da ultradireita (Jair Messias Bolsonaro) que, além de dar prosseguimento à pauta ultraliberal, coloca-nos frente à frente com uma pauta neoconvervadora e neofascista. É no bojo desse turbilhão de acontecimentos e crise econômica, política e social que, em março de 2020, chega-nos a pandemia do novo Coronavírus, conduzindo o país a um dos piores momentos da sua história. Obviamente, essa conjuntura afeta todas as instituições republicanas e, sobremodo, as instituições de educação superior (IES), assim como as políticas e ações que estavam em curso no tocante a este nível de ensino, a exemplo das metas e estratégias previstas no Plano Nacional de Educação (2014 – 2024). O presente projeto de pesquisa visa acompanhar os novos modos de regulação e tendências em construção na educação superior brasileira, bem como as mudanças que vêm ocorrendo depois de um período de clara expansão, considerando as políticas e ações projetadas para esse campo, nas conjunturas que se desenham a partir de 2013. Ele será desenvolvido no âmbito da Rede Universitas/Br (http://www.redeuniversitas.com.br/) com experiência de trabalho coletivo, que se acumula desde 1992. A Rede estrutura-se em 8 subprojetos que pretendem analisar as políticas postas para a educação superior nos seguintes aspectos: (1) a política econômica e o financiamento da educação superior; (2) as configurações da educação superior na atualidade (arquiteturas acadêmicas); (3) a avaliação e regulação da educação superior no Brasil; (4) o trabalho na educação superior; (5) os modos de regulação das políticas de acesso e permanência na educação superior; (6) os novos modos de regulação e tendências em construção na produção do conhecimento; (7) a educação superior do campo e os processos de formação de educadores e (8) os novos modos de regulação, tendências em construção e trabalho docente na educação profissional, científica e tecnológica.

Site pessoal: http://trabalhopoliticaesociedade.blogspot.com/

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