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Fábio José Paz da Rosa

Permanente


Professor Adjunto do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente, é coordenador do curso de Pedagogia do Instituto Multidisciplinar/UFRRJ. Atua no Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEDUC/UFRRJ). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Educação, Cultura e Comunicação, Especialista em Organização Curricular/Prática Docente e Licenciado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino Superior e Pesquisa em Educação – ESPE/ UFRRJ. Membro da Associação de Didática e Prática de Ensino (ANDIPE). Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cinema (SOCINE) e da Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual (REDE KINO). É Avaliador dos cursos de Pedagogia e Licenciaturas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Tem se dedicado às pesquisas e orientações referentes aos seguintes temas: Currículos, Didáticas e audiovisualidades negras; Currículo, Didática e Cinema; Currículos e Didáticas Interculturais/Decoloniais; Didática das questões étnico-raciais na educação básica; Currículo, Didática e formação de professores.

LINHA DE PESQUISA

  • Linha 3: Educação e Diversidades Étnico-Raciais.

GRUPO DE PESQUISA

  • Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino Superior e Pesquisa em Educação – ESPE

Coordenação: Aline Carvalho de Moura e Andreia Gomes da Cruz

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino Superior e Pesquisa em Educação – ESPE tem como objetivo de pesquisa, a pesquisa em educação e vem discutindo as relações entre a produção de conhecimento em educação e o Ensino Superior no contexto neoliberal. As questões recorrentes às pesquisas do grupo giram em torno de dois eixos centrais: as preocupações no campo da educação e as questões político – institucionais que influenciam e direcionam as políticas educacionais no Brasil. O grupo de pesquisa atua em parceria com outros pesquisadores da área da educação, em diálogo com outros grupos de pesquisa, mantendo uma estrutura multi-intitucional.

PROJETOS DE PESQUISA

  • Novas epistemologias da infância na Literatura e na Animação por Nana e Nilo.

Período: (2021 – 2022)

Nana e Nilo são duas personagens infantis criadas pelo professor e escritor Renato Noguera em parceria com Sandro Lopes e Cris Pereira. Eles são irmãos gêmeos e vivem diversas aventuras para conhecer mais suas ancestralidades negras. Parte dos conhecimentos aos quais as crianças obtêm são ensinados por Mulemba, uma árvore milenar que tem o principal intuito de fazê-los aprender a relação dos seres humanos com a natureza por uma perspectiva africana e afro-brasileira. Nana e Nilo são importantes referências na Literatura infantil afro-brasileira e africana como também na Animação para o desenvolvimento de novas epistemologias na construção de currículos outros nas Séries iniciais e na Educação infantil. Nesse sentido, compreendemos que essa literatura não conceitua a representação negra apenas pela necessidade de uma maior presença africana e afro-brasileira, mas para, além disso, nos orienta a entender essas representatividades de formas amplas, abertas e principalmente ensinar a falar de todos os possíveis assuntos por outros olhares. Dessa forma, nos aproximamos das histórias de Nana e Nilo para reconhecermos capazes de reelaborar novas maneiras de ser criança. Aos adultos, essas personagens também suscitam novos olhares para resgatarem a ancestralidade ainda não vivida em suas plenitudes. A perspectiva de ensinar e aprender por literaturas e animações infantis afrocentradas reelaboram currículos para conhecimentos relacionados aos afetos necessários ao desenvolvimento significativo de crianças negras. Objetivo Geral: Potencializar novos olhares literários e cinematográficos através dos livros e animações com os personagens Nana e Nilo .Objetivos Específicos: Analisar os livros “Nana e Nino: aprendendo a dividir”, “Nana e Nilo na cidade verde?” e “Nana e Nilo, que jogo é esse?” de Renato Noguera e Sandro Lopes; Promover entre os estudantes do curso de Pedagogia a elaboração de rodas de leituras a partir das obras da coleção “Nana Nilo”; Reelaborar os conceitos e vivências acerca da natureza, da convivência e da preservação ambiental através das animações Nana e Nilo fundamentadas em epistemologias quilombolas, africanas e indígenas; Inter-relacionar as epistemologias suscitadas nas histórias de Nana e Nilo na Literatura e na animação infanto-juvenil. Este projeto de pesquisa produtividade aplicou duas metodologias para desenvolver novos olhares por parte dos licenciando em Pedagogia: Análise crítica e multimodal dos discursos para os livros da coleção Nana e Nilo e a Análise criativa das animações Nana e Nilo. A Metodologia da Análise Crítica e Multimodal dos discursos, que foi aplicada na primeira etapa da pesquisa, teve por objetivo observar e interpretar “[…] as escolhas multimodais (itens lexicais, interdiscursos, gêneros textuais, cores, fotos, desenhos gráficos, etc.) que as pessoas fazem das opções existentes dentro do potencial para a significação de uma língua e de outros modos semióticos.” (MOITA LOPES, 2009, p.133). Ao recorrer a esse tipo de análise, os instrumentos semióticos permitem a construção da vida social. Assim, tais elementos tiveram por finalidade fazer os sujeitos se reconhecerem enquanto participantes conscientes e críticos das práticas sociais. A Análise criativa, metodologia a ser desenvolvida na segunda etapa, teve por referência Alain Bergala (2008) ao considerá-la como um processo ao qual o espectador amplia o olhar a partir das imagens cinematográficas a partir de elementos estéticos das obras como cor, a entonação e o vestuário. A partir desses elementos, incentivaremos aos licenciandos participantes da pesquisa a exercitarem novas pedagogias do olhar capazes de ressignificar os conhecimentos curriculares da Educação Infantil e das Séries Iniciais.

Grupo de Pesquisa: Intelectualidade Negra, Currículo e Formação Docente (GINCF/UNESA)

Financiamento: UNESA (Bolsa de pesquisa produtividade)

Palavras-chave: Currículo; Didática; Animação Infantil.

  • Por uma nova epistemologia negra: O Cinema Quilombola na formação de professores.

Período: (2020 – 2021)

O presente projeto teve por objetivo desenvolver a produção de novos conhecimentos curriculares nos cursos de Pedagogia por meio do que vem sendo denominado por Cinema negro quilombola. Para isso, a pesquisa visou exibir mensalmente filmes que tratem das vivências, existências e saberes das comunidades quilombolas que possibilitem a formação de novos conhecimentos corpóreos, estéticos, históricos e pedagógicos. A Fundamentação teórica é a Teoria decolonial que visa construir novas epistemologias pelas sociedades que historicamente foram subalternizadas. Objetivo Geral: Problematizar novos conhecimentos decoloniais nos cursos de formação de professores pelos cinemas negros quilombolas; Objetivos específicos: Exibir os seguintes filmes negros quilombolas: Aruanda (1960), de Linduarte Noronha; Quilombos (1984), de Cacá Diegues; Até onde a vista alcança (2005), de Felipe Peres Calheiro; Unha preta (2009), de Luciano Dayrell e Helen Santa Rosa; Kalunga (2012), de Rander Rezende; Quilombo de Queimadas (2011), de Kiko Alves; Saravá Jongueiro Novo (2012), de Luciano Santos Dayrell; Produzir propostas curriculares que fomentem a formação de professores por meio das corporeidades, estéticas, histórias por meio dos cinemas negros quilombolas; Como Metodologia, utilizamos a Pesquisa-ação em que os sujeitos participantes serão produtores dos conhecimentos com vista a produzir novas epistemologias curriculares por meio de outras formas cinematográficas de narrar o mundo.

  • Currículo, Cinema e Negritudes na Formação étnico- racial de licenciandas em Pedagogia.

Período: (2019 – 2020)

Esta pesquisa almejou problematizar, no processo de formação de professores, a produção de presença negra pela cinematografia de Zózimo Bulbul. Este tema surge a partir da urgência do debate sobre a sociedade negra na constituição da cultura brasileira. E essa necessidade se torna mais visível a partir da promulgação da Lei n. 10.639/2003, que altera a Lei n. 9.349/1996, determinando que nas instituições de ensino fundamental e médio ocorra a implantação da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira. Ao compreender que ainda hoje a cinematografia nacional representa negros de formas estereotipadas, propomos caminhos para que na formação docente produza novas epistemologias por meio de filmes que rompam com estereótipos. Objetivo Geral: Compreender como a presença negra se constrói na formação docente por meio das categorias de corporeidades, estética, história e ensino por meio da obra cinematográfica de Zózimo Bulbul. Objetivos específicos: – analisar, no contexto dos cursos de Formação de Professores, os três primeiros filmes de Zózimo Bulbul, sendo eles: Alma no olho (1974); Aniceto do Império (1981); Abolição (1988); – entender de quais formas a cinematografia de Bulbul contribui para pensar a formação de um currículo decolonial em cursos de Licenciatura através de exibições e produções fílmicas; – incentivar produções com imagens, usando os recursos disponíveis, por meio do exercício cinematográfico do Minuto Lumière e da experiência da videoinstalação, a partir de novas óticas dos negros e das negras que evidenciem novas estéticas corpóreas, históricas para interface com o ensino na formação docente; – contribuir com um debate para se repensar as políticas educacionais que inter-relacionam currículo, formação docente e questões étnicas e raciais, tais como: a Lei n. 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para a História e Cultura Afro-Brasileira e a Lei n.13.006/2014 que determina a exibição de duas horas mensais de filmes nacionais em escolas públicas. Para pensar as inter-relações entre cinema negro, produção de presença e formação docente pela ótica de Zózimo Bulbul, em uma perspectiva de construção de conhecimentos, esta pesquisa fundamentou-se em teóricos que elaboraram a ideia de “produção de presença” como Bell Hooks, Kobena Mercer, Paul Gilroy e Stuart Hall por meio dos conceitos de corporeidade, a experiência estética, a história e a pedagogia produzidas pelas culturas africanas e afro-brasileiras. Recorremos às metodologias multiculturalmente orientadas como proposto por Canen e Ivenicki (2016) entre elas a Pesquisa-ação e a Análise Criativa.

Grupo de Pesquisa Intelectualidade Negra, Currículo e Formação Docente (GINCF/UNESA)

Financiamento: UNESA (Bolsa de pesquisa produtividade)

Palavras- Chave: Zózimo Bulbul. Produção de Presença. Cinema Negro. Formação docente. Pedagogia Decolonial

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