Professora associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. Atua na graduação nos cursos de letras e de pedagogia do Instituto Multidisciplinar (IM) e no Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEDUC, na linha de pesquisa – “Linha 3 – Educação Étnico-Racial e de Gênero: Linguagens e estudos afro-diaspóricos”. Atua, também, como professora colaboradora do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada – PIPGLA , na linha de pesquisa “Linha 1 – Discurso e Letramentos”. Foi professora da Universidade Federal do Tocantins – UFT, (2003 a 2009). Possui graduação em Letras pela Universidade de Brasília (2000), mestrado em Linguística pela Universidade de Brasília (2003) e doutorado em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas – IEL/UNICAMP (2010). Foi pesquisadora visitante no Departamento de Estudos Afro-Americanos da Universidade da Califórnia, Berkeley, como bolsista da CAPES. (2008). É líder do grupo de pesquisa Coletivo de Estudos de Letramentos Contemporâneos – CELeC < http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/604486>. Seus interesses de pesquisa estão voltados para as juventudes, os letramentos, as relações étnico-raciais e de gênero a partir de perspectivas indisciplinares que colocam em diálogo a Linguística Aplicada, a Antropologia e a Educação. Tem longa experiência com formação de professores de língua portuguesa, articulando desenvolvimento linguístico, social e humano. Entre os anos de 2010 e 2012 esteve de licença à maternidade.

LINHA DE PESQUISA

• Linha 3: Educação Étnico-racial e de Gênero: Linguagens e Estudos Afro-diaspóricos

GRUPO DE PESQUISA

• Coletivo de Estudos de Letramentos Contemporâneos – CELeC

Coordenação: Adriana Carvalho Lopes.

O Coletivo de Estudos de Letramentos Contemporâneos (CELeC) é um grupo de pesquisa interdisciplinar que vem formando estudantes/pesquisadoras nas áreas da educação e da linguística aplicada, tanto na graduação, quanto na pós-graduação em níveis de mestrado e de doutorado. Composto por duas linhas de pesquisas, o grupo reúne trabalhos que buscam refletir criticamente sobre os letramentos e as performances linguísticas contemporâneas, que circulam dentro e fora das instituições escolares, de forma a contribuir para a construção de uma educação linguística comprometida com a pluralidade humana e as lutas antirracista, antisexista e antihomofóbica.

Facebook do Grupo de Pesquisa: https://www.facebook.com/celec.pesquisas.7

Instagram: https://www.instagram.com/celecpesquisas/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCSard6vh8XSJrKJq2WqX-lg

PROJETOS DE PESQUISA

• O que as juventudes aprendem fora da escola? Práticas de letramentos em intervenções culturais periféricas.

Período: (2016 – Atual)

Esta pesquisa faz parte da linha de pesquisa Letramentos não-escolares do Grupo de Pesquisa Coletivo de Estudos de Letramentos Contemporâneos e tem por objetivo investigar as práticas de letramentos das juventudes da Baixada Fluminense. Essa região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, historicamente, foi representada por boa parte dos discursos hegemônicos como um espaço homogêneo, caracterizado como a terra do coronelismo, do banditismo, da violência e da pobreza. No entanto, apesar de ser uma das regiões mais estigmatizadas do país, esse território também é um território de potência, um lugar rico e promissor em termos de produção cultural: rodas de funk, batalhas de rima, saraus, cine-clubes, etc., são parte do cotidiano desses locais e de sua juventude. Nesta pesquisa, abordaremos essas produções culturais não só como intervenções políticas nos territórios, mas principalmente como “agências de letramentos” – ou seja, nesses eventos, a juventude envolve-se com práticas de escrita e de leitura em prol de um objetivo comum. Desse modo, nosso objetivo mais amplo é compreender de que modo tais práticas são usadas, significadas e disseminadas por sua própria juventude. Cabe destacar, que a investigação dessas escritas não-escolares é fundamental para que possamos construir pedagogias mais sensíveis às formas pelas quais os/as estudantes mobilizam recursos simbólicos e materiais específicos no interior de suas comunidades; recursos que, muitas vezes, vão além das demandas de letramento exigidas pelas escolas. Apoiadas pelos pressupostos dos chamados “Novos Estudos do Letramento”, formulado por Brian Street, e situadas em um campo de estudos indisciplinar, tal qual coloca o linguista Moita Lopes, faremos uma interpretação etnográfica e linguística das práticas de letramento que constituem algumas intervenções culturais que ocorrem mensalmente na cidade de Nova Iguaçu, RJ. Como resultado esperamos contribuir não só com a valorização e a visibilidade de saberes e práticas de letramento consideradas periféricas, como também ampliar o debate sobre o letramento escolar, colocando em questão perspectivas grafocêntricas, eurocêntricas e logocêntricas, ainda tão presentes em nossos currículos.

Grupo de Pesquisa: Coletivo de Letramentos Contemporâneos – CELeC.

Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa / FAPERJ.

Palavras-chaves: Letramentos; Relações Étnico-Raciais; Gênero; Território.