Conservação da Natureza

A área de concentração em Conservação envolve pesquisadores e linhas de pesquisa que visam compreender diferentes aspectos da ecologia de populações, comunidades,ecossistemas, bacias hidrográficas e paisagens, visando o desenvolvimento de conhecimento básico e aplicado a conservação e manejo de organismos e ecossistemas, assim como avaliação dos seus impactos ambientais e recuperação de áreas degradadas.

 
A área de influência geoeducacional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em ecossistemas da Mata Atlântica com diferentes níveis de fragmentação, vocações, conglomerados urbanos, formam ambientes com historias de colonização próprias, assim como níveis de degradação proteção (unidades de conservação),elementos essências para serem estudados e se constituírem em oportunidades de aprimoramento das atividades de desenvolvimento sustentável dos municípios. Os projetos da área têm apoio de agências de fomento, consórcios governamentais,iniciativa privada e ONGs.

Linha 1: Bases ecológicas para conservação

Descrição:

O conhecimento das espécies e suas interações interespecíficas, bem como dos processos ecológicos em que as mesmas estão envolvidas é fundamental para a conservação e manejo dos ecossistemas. Essa linha de pesquisa, que possui ênfase na flora brasileira, visa caracterizar e monitorar a biodiversidade em áreas preservadas e alteradas, incorporando estudos sobre a autoecologia das espécies, estrutura de populações e de comunidades. Contempla também o estudo dos requerimentos bióticos e abióticos das espécies e os processos ecossistêmicos que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais, com o intuito de entender o funcionamento e dinâmica dos ecossistemas, fornecendo assim subsídios para seu manejo e conservação.

Projetos:

1) Ecologia e conservação de espécies arbóreas e suas interações na mata atlântica.

2) Diversidade e conservação da flora brasileira.

Linha 2: Conservação aplicada

Descrição:

No Brasil extensas áreas naturais vêm sendo exploradas de forma inadequada, resultando em áreas fragmentadas e degradadas. Essas modificações podem contribuir ainda para as mudanças climáticas, com destaque para o aquecimento global. O efeito estufa pode afetar o regime de chuvas em várias partes do mundo, provocando secas e enchentes mais intensas, com sérias consequências para a agricultura. Verifica-se que as diferentes formas de uso, sejam esses agrícolas ou não, podem contribuir para a intensificação desse processo. Muitas dessas áreas quando submetidas a remoção da vegetação ou quando manejadas de formas inadequadas, podem ser submetidas a degradação com destaque para os processos erosivos e a perda da fertilidade natural. Uma das práticas que pode contribuir para a minimizar o efeito estufa e também promover a recuperação de áreas degradadas é o reflorestamento, pois além da retirada do carbono da atmosfera e sua incorporação na fitomassa, a vegetação pode atuar na adição de matéria orgânica ao solo, contribuindo para a melhoria dos atributos edáficos e provimento de serviços ecossistêmicos. Essa linha de pesquisa visa, portanto, aplicar os conhecimentos ecológicos na conciliação de atividades humanas potencialmente impactantes com a conservação de áreas naturais, contribuindo ainda para a recuperação funcional dos ecossistemas.

Projetos:

1) Bases tecnológicas para o monitoramento ambiental do carbono no Brasil.

2) Recuperação e restauração florestal.

3) Dinâmica das paisagens florestais e agroflorestais.

4) Geotecnologias aplicada aos recursos ambientais e florestais.

Postado em 21/09/2012 - 14:09 - Atualizado em 25/02/2022 - 13:15