O Curso de Jornalismo da Rural aprendeu, em 10 anos, que a experimentação, o ouvido apurado e a criatividade produzem o melhor da informação e da expressão.
Investiu na habilidade dos alunos de se inserirem em paisagens comunicacionais diversas e apreendê-las com os sentidos, transformando tudo em imagens que germinam na mente dos ouvintes, unicamente através do som.

Um som rico, traduzido na fala, na música, no efeito sonoro e no silêncio. A ênfase no ensino da técnica e na exploração consciente e sensível destes elementos da linguagem é o diferencial do Curso. Quando o aluno entende as especificidades e potencialidades do áudio no Jornalismo, ou seja, como diz McLuhan, quando percebe qual é a “gramática do meio”, é capaz de processar qualquer conteúdo e transmiti-lo com precisão.

Nas duas disciplinas de Mídia Sonora, trabalha-se a habilidade de comunicar e expressar-se pelo som, desde a confecção de notas e boletins radiofônicos até reportagens especiais e radiodocumentários, formatos mais complexos de exercício de produção de texto, investigação, edição, locução e apresentação.

Nos Laboratórios de Rádio, abre-se ainda mais o campo das possibilidades semânticas e estéticas, com experiências de radiodrama, que aprofundam a sensibilidade expressiva e, consequentemente, a produção de sentido das mensagens, sejam elas jornalísticas ou ficcionais. A contribuição da ficção ao trabalho jornalístico é justamente a de não deixar esquecer a função estética da linguagem.

Se a comunicação é relação, é comunhão, e o som é o suporte, o “tambor tribal” que mais congrega e envolve em profundidade, então é preciso fazer ressoar toda a sua força.

É o que nossa produção tem mostrado.

Eu o(a) convido a uma viagem diferente.

#Experimenteosom: https://radioruralrj.wixsite.com/radiorural
Prof. José Ferrão.