Banca de Defesa: Josimar Novaes Damasceno Junior
DATA : 01/08/2023
HORA: 10:00
TÍTULO: A PRÁXIS EM ARISTÓTELES E EM MARX
PALAVRAS-CHAVES: Aristóteles; Marx; Práxis; Érgon; Alienação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – MARIO MOTTA DE ALMEIDA MAXIMO
Interno – FRANCISCO JOSE DIAS DE MORAES
Externo à Instituição – WELLINGTON TROTTA
RESUMO:
Este estudo tem como objetivo demonstrar que existe uma relação direta entre as doutrinas de Aristóteles e Marx, com base em suas concepções sobre a práxis humana. O homem, como um gênero singular, tem como característica principal e distintiva a capacidade de transformar o mundo por meio de suas ações conscientes. Partimos da exposição de Aristóteles sobre a práxis, percorrendo sua exposição sobre as partes que constituem o ser humano, para demonstrar que é por meio da práxis que o homem alcança a harmonia de seu organismo com sua função no mundo. Na segunda parte, demonstramos que Marx defende uma ontologia humana em sintonia fina com a de Aristóteles e que, em certas condições, o trabalho toma uma dimensão que eclipsa as outras faculdades humanas, gerando a alienação do homem de seu érgon. Ao se alienar na produção, o homem também aliena seu sentido de humanidade. Na terceira parte, concluímos explorando como Aristóteles e Marx foram impulsionados pelas transformações sociais de suas épocas a fazer a crítica da forma como as relações de produção afastavam o homem de cumprir sua função no mundo. A alienação em Marx tem a mesma raiz que a alienação em Aristóteles. Concluímos propondo que a reconexão do homem consigo mesmo acontece através do resgate do sentido da práxis humana.