Estudantes de Filosofia apresentam trabalho no Uruguai e destacam importância dos congressos

Maio 2012


Meu nome é Patrícia Boeira de Sou­za, sou graduanda do quinto perío­do do curso de Filosofia e considero como sendo de fundamental relevância a minha participação e a dos demais cole­gas no I Congresso da Sociedade Filosó­fica do Uruguai. Saímos dia 8 de maio do Aeroporto Internacional Tom Jobim – RJ com destino ao Aeroporto Salgado Fi­lho em Porto Alegre, de lá fomos até a rodoviária da capital onde pegamos um ônibus com destino ao Chuí, cidade loca­lizada ainda no estado do Rio Grande do Sul, e dali seguiríamos também de ônibus para Montevidéu, capital uruguaia onde se realizou o congresso. Apesar dos con­tratempos, chegamos bem ao Che Lagar­to, hostel em que ficamos hospedados, localizado em frente à Praça Independên­cia. 
Essa oportunidade proporcionou aos dis­centes do curso de Filosofia uma forma­ção pautada em experiências valiosíssi­mas, que vão ao encontro da importância do incentivo a pesquisas cientificas e do valor que há em experimentar outras re­lações culturais. Ficamos muito felizes de saber que onze trabalhos foram aprova­dos, e que isso nos permitiria ter contato com pessoas de diversas nacionalidades. Também tivemos a oportunidade de co­nhecer alguns pontos turísticos de Mon­tevidéu, tais como o Mercado del Puerto, Plaza Zabala, Plaza Constitución, Puerta de la Ciudadela, Teatro Solís, Plaza In­dependencia, Monumento al “Gaucho” e  outros.
Foto: Arquivo pessoal
A participação de alunos da Instituição em congressos deste porte é importan­te para a Universidade de um modo ge­ral, na medida em que se divulgam as pesquisas produzidas pelos professores e alunos da mesma, mas, sobretudo, é importante para os alunos que, a partir desta experiência, ampliam seus horizon­tes. Um fato curioso foi a descoberta de que apenas os alunos da UFRRJ e dois alunos da Universidade Federal de San­ta Maria (UFSM) eram graduandos, os demais participantes eram professores, mestres, doutores ou pós-graduandos. 
Em vista disso, ressalto o quão indescri­tível se fez essa experiência, e, dentre todas as sensações que nos invadiram durante aquela “aventura”, a percepção de estar disponível para outros olhares faz do filosofar uma atividade importan­te nas universidades e na vida como um todo. 

Por fim, a ida ao congresso, viabilizada em grande medida pela Universidade, re­presentou um grande passo em direção a uma formação de qualidade. Gostaria de ressaltar e agradecer à colaboração dos meus colegas, que também contribuíram com esse texto e junto a mim viveram a experiência da viagem e apresentaram trabalhos no Congresso. São esses: Gui­do Lamim, Nalui Batista, João Lomeu, Rodrigo Magalhães, Ícaro Figueredo, Mi­écimo Ribeiro Junior, João Carlos, Flávio Vasconcellos e Vinicius Santos.