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Engenharia de Alimentos

CAMPUS SEROPÉDICA - UFRRJ

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História

Linha do Tempo

A primeira referência à criação do curso de Engenharia de Alimentos na UFRRJ data de 1976, conforme consta no processo nº 1.558/76/DTA. Em 1982, o Diretor do Instituto de Tecnologia nomeou uma comissão, segundo a portaria nº 07/IT de 28/04/82, para elaborar o Anteprojeto para criação do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos na UFRRJ. Essa Comissão, após dois meses de trabalhos, apresentou em 29/06/82 um Anteprojeto que abordava a importância de um Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos no Estado do Rio de Janeiro, já que o mesmo não era oferecido por nenhuma universidade pública ou particular. Também foi proposto um modelo de grade curricular que atendia as Resoluções nº 48/76 e 52/76 do Conselho Federal de Educação, cujos conteúdos versavam sobre a regulamentação dos Cursos de Engenharia e Engenharia de Alimentos, respectivamente. Ainda, segundo a Comissão, a implantação do referido Curso não necessitaria de contratação de docentes pela Universidade Rural, pois todas as disciplinas da área de alimentos já eram oferecidas para o Curso de Graduação em Agronomia, na modalidade tecnologia de Alimentos e as disciplinas da área de Engenharia, eram oferecidas pelo Departamento de Tecnologia Química para o curso de Graduação em Engenharia Química, Este Anteprojeto da Comissão permaneceu arquivado por motivos relatados a seguir até dezembro de 1987.

No período de março de 1972 a dezembro de 1984 o Curso de Agronomia da UFRRJ foi oferecido em três modalidades: Fitotecnia, Engenharia Agrícola e Tecnologia de Alimentos. A modalidade Tecnologia de Alimentos era contemplada com várias disciplinas da área de ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos, ministradas pelo Departamento de Tecnologia de Alimentos. Em função disso, a implantação do Curso de Engenharia de Alimentos foi adiada para época mais apropriada.

Com a Extinção das três modalidades, o que ocorreu em dezembro de 1984, várias disciplinas do Departamento de Tecnologia de Alimentos deixaram de ser lecionadas.Em consequência desse fato, foi reaberta a discussão pelo Departamento de Tecnologia de Alimentos sobre a implantação do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos. Vale ressaltar que, durante alguns anos da década de 80, não foi permitido pelo MEC a criação de novos Cursos de Graduação nas Universidades Públicas Federais.

Em 3 de dezembro de 1987, a Chefia do Departamento de Tecnologia de Alimentos encaminhou o Anteprojeto da criação do Curso de Engenharia de Alimentos, através de ofício nº 116/87/DTA, ao Diretor do Instituto de Tecnologia, solicitando o empenho da Direção junto à Administração Superior da Universidade para implantação do referido Curso. Conforme consta no ofício, a criação do Curso era um anseio antigo de todo o Departamento, pois seu corpo docente era altamente qualificado, já que atuava no Curso de Pós-Graduação, nível de Mestrado, em Ciência e Tecnologia de Alimentos, desde 1976. A partir daí o Anteprojeto passou por discussões em várias instâncias da Universidade, até ser submetido no dia 03 de agosto de 1990, à reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão onde, através da Deliberação nº 72/90/CEPE, foi aprovada a criação do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos, com início previsto para março de 1991 e oferecimento de 20 vagas.

No dia 09 de agosto do mesmo ano, foi autorizado pelo Conselho Universitário, através da deliberação nº 09/90/CONSU, a criação do referido curso, de conformidade com a alínea “y” do artigo 8º do Regimento Geral da UFRRJ. A partir de outubro de 1990, foi indicado pela Chefia do Departamento de Tecnologia de Alimentos um professor do referido Departamento para coordenar o Curso de Engenharia de Alimentos. Começaram, então, sucessivas reuniões do Colegiado do Curso para discutir a sua implantação a partir de março de 1991.

Em 20 de agosto de 1992 foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, através da Deliberação nº 82/92/CEPE, as seguintes decisões:

  1. a) Incluir no Regimento Geral – Currículos Acadêmicos – o Anexo nº 19 referente ao Currículo Pleno do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos;
  2. b) Aplicar o Currículo Pleno de que trata esta Deliberação aos alunos que ingressaram no Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos no ano letivo de 1991 e subsequentes.

Com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento do Curso de Engenharia de Alimentos, o Colegiado reunia-se periodicamente para discutir e avaliar o currículo pleno que estava em vigor. Em 29 de junho de 1994 foram aprovadas, pelo Colegiado do Curso, as “Normas para Regulamentação do Estágio Supervisionado”, as quais constavam todos os requisitos que os alunos de Curso de Engenharia de Alimentos deveriam cumprir para atender a disciplina IT 226 Estágio Supervisionado. As Normas foram analisadas e aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, através da Deliberação nº044 de 01/09/94/CEPE.

Em paralelo às reuniões do Colegiado, a Coordenação do Curso participou da reunião da Comissão de Especialistas em Ensino de Engenharia -CEENG, área de engenharia de Alimentos, realizada nos dias 28,29 e 30 de julho de 1993 em Belo Horizonte. A reunião do CEENG, presidia pela Dra. Ana Maria de Mattos Juliano, teve como finalidade proporcionar aos Coordenadores de Curso a oportunidade de rever (a atual) e propor uma nova estrutura para o currículo mínimo do Curso de Engenharia de Alimentos.

O Documento contendo a proposta de reestruturação elaborado pelos Coordenadores presentes à reunião do CEENG, foi, posteriormente, analisado pelo Colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRRJ que, após ampla discussão, aprovou algumas modificações na grade curricular do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRRJ, em reunião realizada em 19 de setembro de 1994. Após três meses, foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria Ministerial nº 1.695/MEC de 05 de dezembro de 1994, em consonância com o Documento elaborado pelo CEENG- área de Engenharia de Alimentos. Essa portaria, determinou que a Engenharia de Alimentos é uma habilitação específica da Engenharia e fez algumas modificações no currículo mínimo do Curso de Engenharia de Alimentos do país. Essa Portaria, revogou a resolução nº52/76 do CFE.

Assim, foram realizadas modificações na grade curricular do curso, basicamente, para o cumprimento da Portaria Ministerial nº 1.695/MEC e, também, adequá-lo à realidade do mercado profissional. O curso passou a possuir duas estruturas curriculares em vigor. A primeira atendia aos discentes ingressantes entre 1991 e 1996 (chamada de Currículo Pleno Original) e possuía 289 créditos (totalizando 4335 h), sendo 280 créditos de disciplinas obrigatórias e 09 créditos de disciplinas optativas. O segunda correspondia ao período de 1997 a 2000 (chamada de Currículo Pleno Modificado) e apresentava 279 créditos (totalizando 4125 h), sendo 263 créditos de disciplinas obrigatórias e 16 créditos de disciplinas optativas.

Em 03 de novembro de 1995 foi criada pelo Sr. Decano de Ensino de Graduação, através da Portaria nº.001/95, uma Comissão interna para elaboração de Documento e acompanhamento de todos os trâmites necessários para o Reconhecimento do Curso de Engenharia de Alimentos junto ao MEC.

O documento elaborado pela Comissão da UFRRJ foi protocolado no MEC em maio de 1996 e recebeu o nº. 23.000.004780/96-41. Em 22 de julho foi criada pela Secretaria de Ensino Superior do MEC uma Comissão, através da Portaria nº.130 de 22/07/96, constituída pelas Professoras e Doutoras Iracema de Oliveira Moraes (UNESP), Ana Maria de Mattos Juliano (UFSC) e Dr. With Abrahão (DEMEC/RJ) para o Reconhecimento do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRRJ.

Esta Comissão esteve na UFRRJ em três ocasiões para avaliação do Curso: em agosto/96, outubro/96 e junho/97. Após estudo criterioso de toda a Documentação apresentada, aprovou o Reconhecimento do Curso de Engenharia de Alimentos em junho de 1997 (Parecer n º 733/97/CNE e Portaria nº 2.297/97/MEC), com as seguintes recomendações: os alunos que ingressaram no Curso nos anos de 1991 a 1996, deverão cursar o Currículo Pleno Original, e para os alunos que ingressaram a partir de 1997, o Currículo Pleno Modificado.

Nesta época, o Curso de Engenharia de Alimentos tinha 97 estudantes matriculados, das 100 vagas existentes. A entrada desses alunos era anual e eram oferecidas 20 vagas no vestibular, realizado pela própria Universidade. Em 2001, houve a Renovação de Reconhecimento do curso através da Portaria nº 2.053/2001/MEC publicada no DOU em 20/09/2001.

O projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Alimentos, construído nas discussões ocorridas no Colegiado do Curso desde 1991 e, aperfeiçoadas por ocasião dos Seminários de Avaliação do Curso ocorridos em 1999 e 2002, constituiu-se em uma mudança na estrutura curricular em 2000, para adequar a formação do engenheiro de Alimentos a uma nova realidade do mercado de trabalho. Desejava-se um engenheiro com formação sólida em informática, economia, administração e relações humanas. Além disso, houve a necessidade de um reordenamento das disciplinas da matemática, redução de carga horária práticas das disciplinas de Física e desmembramento de disciplinas de Química, para adequação aos cursos de graduação em Matemática (licenciatura e bacharelado), Física (licenciatura) e Química (licenciatura e bacharelado). O Curso passou a compreender para integralização de 270 créditos, assim distribuídos, 258 em disciplinas obrigatórias, incluindo o estágio supervisionado, e 12 créditos em optativas, equivalentes a 4.050 horas de atividades.

Entretanto, em 12 de dezembro de 2001, o parecer CNE/CES no.1.362/2001 definiu matérias como obrigatórias para o curso de Graduação em Engenharia de Alimentos e a Resolução CNE/CES no.11, de 11 de março de 2002 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Assim, uma nova adequação foi realizada, em 2005, as matérias de Conteúdos Básicos passaram a compreender 43,5% da carga horária total e as de Conteúdos Profissionalizantes 32,5%, sendo ainda 12,2% de conteúdos específicos, 1,5% de projeto final de curso, 5,9% de estágio curricular e 4,4% de disciplinas optativas.

Em 2007, foi aprovado o parecer CNE/CES Nº 8/2007 e Resolução nº 2 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que estabeleceram as carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, além carga máxima para estágio e atividades complementares em relação a carga horária total do curso. No mesmo ano, foi aprovada a Deliberação nº 078, do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), a qual definia e regulamentava no âmbito dos Cursos de Graduação da UFRRJ, as Atividades Acadêmicas Complementares de natureza científica, cultural e acadêmica correspondentes à Resolução CNE/CP Nº2 de 19/02/2002, do Conselho Nacional de Educação. Assim, no ano seguinte, uma nova matriz curricular foi aprovada, adequando novamente às necessidades de mercado profissional e as normas supracitadas, incluindo 200 h de atividades complementares à estrutura curricular. Esta matriz está em vigor atualmente.

 

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