Por que mesmo com uma economia de lado a Bolsa bate um recorde atrás de outro?

Sucessivas quedas de juros fazem Bolsa ganhar de vez embalo entre os brasileiros que procuram mais rentabilidade para aplicar seu dinheiro, e número de investidores já chega a 1,5 milhão, o triplo de quatro anos atrás.

A bolsa de valores brasileira vem batendo sucessivos recordes positivos. Um deles foi na segunda-feira (16/12), quando o Ibovespa, o principal índice, fechou acima dos 113.000 pontos, superando o recorde da semana anterior. O clima de bom humor do mercado foi intensificado, nos últimos dias, com a sinalização de negociações comerciais entre Estados Unidos e China e também com a melhora da perspectiva do rating do Brasil – o selo de bom pagador, que o país perdeu em 2015 – pela agência S&P. Nesta mesma segunda, a notícia do menor risco país em nove anos também aumentou o entusiasmo de investidores. Até o início do mês, o Ibovespa, que representa mais de 80% das operações da Bolsa, já tinha registrado uma alta anual de 26%. 

Apesar de ter apresentado resultados positivos neste ano, a atividade econômica brasileira cresce a passos lentos – deve avançar apenas 1% em 2019- e ainda está longe de atingir o patamar anterior à recessão econômica. A fila do desemprego no país também não dá trégua: 12,4 milhões de pessoas continuam desocupadas. Mas, por que mesmo com uma economia andando de lado, a Bolsa segue registrando tantas altas? 

Ainda que o Brasil esteja se recuperando da pior recessão da história recente, há uma mudança nas expectativas desde o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff com os agentes de mercado apostando numa melhora da economia no médio e longo prazo diante de agendas de reformas. O fato explica também porque essa trajetória de alta da Bolsa foi iniciada justo em 2016, quando Dilma deixou o poder. Outro fator, no entanto, crucial para esse movimento é a forte queda na taxa básica de juros ( a Selic), que saiu de 14,25% em 2016 para 4,5% – menor nível histórico- no fim deste ano. 

Juros do cartão e cheque especial nas alturas 

Ainda que, na prática, a queda da taxa Selic não chegue rapidamente ao consumidor final, ela influencia a longo prazo na queda dos juros de empréstimos e do cartão de crédito, por exemplo. Mas no curto prazo, fatores como a inadimplência e a concentração de bancos mantêm as taxas nas alturas. A taxa média do rotativo do cartão de crédito, por exemplo, subiu 9,4% entre setembro e outubro, chegando a 317,2% ao ano. Já o patamar dos juros do cheque especial caiu 1,7% em outubro, comparado a agosto, mas é altíssimo, de 305,9% ao ano. 

Fonte: El País

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