Evo Morales: o porquê da renúncia

No poder desde janeiro de 2006, Morales foi o presidente bolivariano que esteve no cargo por mais tempo na história do país. Uma mudança na constituição permitiu a possiblidade de reeleição, após dois mandatos seguidos, de cinco anos cada, permitiu que ele participasse do processo eleitoral em 2010 e 2014.
A Corte determinou em novembro de 2017 que o limite de dois mandatos presidenciais era “uma violação dos direitos humanos”. A oposição acusou o tribunal de passar por cima do resultado do referendo.Assim, ele concorreu ao quarto mandato consecutivo já com sua candidatura sendo contestada por seus opositores.
Na mesma noite das eleições em outubro, o STE suspendeu a contagem dos votos que estava mais de 80% concluída. Uma tendencia para ocorrer um segundo turno.
As suspeitas levantadas pelos estranhos movimentos do STE levaram a oposição a apontar ter ocorrido uma fraude nos resultados. Muitos bolivianos, que começaram a se mobilizar nas ruas.
Morales insistiu que havia ganho as eleições e convocou seus apoiadores a irem para as ruas “defender a democracia”.
A União dos Estados Americanos (OEA) chegou à conclusão que era estatisticamente improvável que Morales tivesse vencido o pleito com a margem de 10% necessária para evitar um segundo turno das eleições. A auditoria do órgão internacional também encontrou cédulas de votação alteradas e com assinaturas falsificadas.
Em nota, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro pediu que a eleição de 20 de outubro fosse cancelada e que começasse um novo processo eleitoral.
Morales anunciou sua renúncia ao lado de seu vice-presidente, Álvaro García Linera, que disse que também deixa seu cargo. “O golpe foi consumado”, afirmou Linera. A terceira na ordem de sucessão era a presidente do Senado, Adriana Salvatierra, que também anunciou sua renúncia. O quarto, Victor Borda, presidente da Câmara dos Deputados, também renunciou.
Em declaração à emissora Unitel, a segunda vice-presidente do senado, Jeanine Áñez, disse que estaria disposta a assumir o cargo temporariamente a fim de convocar novas eleições para os próximos 90 dias, como garante a Constituição boliviana.
No link, temos um vídeo do Profº Marcelo Fernandes do Departamento de Economia explicando um pouco mais sobre a renúncia de Evo Morales.

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